A nascente de água
A nascente de água
Abril de 2017, Raiva
Acrílico e pequenos fragmentos sobre tela, 35 x 55 cm
Coleção particular
O bosque
O bosque, que inspirou a obra com o mesmo nome, publicada num post anterior, o original (aqui em foto) é da coautoria de um amigo, Rui Pereira, com a Natureza e, na minha crença pessoal, com o Criador.
O esboço a carvão...
Pausa para uma sanduíche e recuperar energias...
Resta-me agradecer a extrema amabilidade do amigo, Rui Pereira, que me acolheu e deu a conhecer pontos estratégicos no terreno, para além de me mostrar um pouco da cultura e dos lugares da região, parti com saudades, ainda antes de iniciar a viagem de regresso, não vejo ainda necessidade de explorar os trópicos como fez um dos meus pintores preferidos, Paul Gauguin, quando o nosso país tem tanta beleza e cultura ainda por explorar.
O castanheiro
Uma das obras que mais prazer me deu levar a cabo em Raiva, foi ''o castanheiro'', um castanheiro imponente, despido ainda de folhagem, o local perfeito para o enquadramento, era no entanto um tanto ''arriscado'', um pouco mais à frente, do local que escolhi para executar a obra, podia mergulhar numa queda de uns poucos metros, facto que me passou ao lado, pois recuar, seria estragar o enquadramento... O vento lá apareceu um pouco depois, e teimou em empurrar o cavalete, sempre para a frente, o facto de eu ainda não saber flutuar, obrigou-me a travar uma pequena batalha, e a obra lá foi surgindo...
O castanheiro...
Um outro ponto de vista, captado pela minha dama.
Um apontamento a carvão, e uns toques de tinta, ou o esqueleto da obra.
É sempre gratificante quando se obtém um pouco mais, que o resultado esperado
A nascente de água
Uma das obras criadas em Raiva, Castelo de Paiva, foi ''A nascente de água'', sempre que encontro, ou disponho de um lugar com água a correr, torna-se uma escolha preferencial, dado ao efeito tranquilizante do som da água em movimento.
Deixo-vos com esta partilha, as obras finalizadas, virão a público brevemente, com excepção da já partilhada ''O bosque, Raiva''.
Embora o cavalete esteja posicionado à direita da nascente e não de frente, foi a forma que encontrei, para apoiar o cavalete devidamente.
A nascente de água, o lugar perfeito...
Após uma longa jornada, já dá para antever a obra.
A criar a primeira obra em Raiva, Castelo de Paiva
Uma pequena queda de água, foi o lugar escolhido para a criação da obra com o mesmo nome...
Embora a garrafa seja de vinho, o conteúdo esse, era água.
E por fim, a obra, antes dos detalhes finais.
Plein air, Raiva, Castelo de Paiva
Os últimos dias foram passados no meio da Natureza, em Raiva, Castelo de Paiva, terra de História e de muita cultura, de pessoas generosas e de paisagens lindíssimas, as obras que lá nasceram vão ecoar esses bons momentos...
O bosque, Raiva
Abril de 2017
Acrílico sobre tela, 40 xx 55 cm
Coleção particular
...
A última obra, pintada em Raiva, Castelo de Paiva, é a primeira que partilho, esta obra é apenas um ténue eco do verdadeiro bosque, que está a ser criado por um amigo, um bosque de carvalhos e sobreiros, árvores autóctones da região e não o eucalipto, que faz correr rios de dinheiro, mas que todos os anos vemos a arder em Portugal...
Exposição “Por conta própria- artistas autodidatas feirenses”
E chegou ao ''fim'', uma das exposições mais interessantes, em que tive o prazer de participar até hoje, resta-me agradecer a todos os que visitaram esta dupla exposição colectiva, que decorreu paralelamente na Biblioteca Municipal de Santa Maria da Feira e no Museu Convento dos Loios.
Fotos retiradas da página do facebook da Biblioteca Municipal de Santa Maria da Feira
La Llorona
Março de 2017
Técnica mista, acrílico e óleo sobre tela, 55 x 35 cm
Não disponível
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Obra inspirada no tradicional mito mundial ''A Mulher da Meia Noite, ou Mulher de Branco, no México: La Llorona (tradução, a chorona), para ler sobre o assunto pode consultar esta página na Wikipédia https://pt.wikipedia.org/wiki/Bela_da_meia-noite no entanto, esta ''história'', só me chegou ao conhecimento pela voz de Chavela Vargas, à qual dedicaria esta obra.
Para quem quiser ouvir: https://www.youtube.com/watch?v=fcxNFUPD3WE
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