Pequenos Formatos - aguarelas, António Joaquim
Foi com enorme prazer que estive presente na inauguração da exposição ''Pequenos Formatos - aguarelas'', do consagrado paisagista, António Joaquim, que conta já com 94 anos, mas que, nem por isso se vê refletida a idade nos seus trabalhos, que através das cores ainda respiram jovialidade.
Esta exposição está patente no Museu Convento dos Loios em Santa Maria da Feira, até 8 de Março
Surrealismo biomórfico
Entre Novembro e Dezembro de 2019, levei a cabo cerca de uma centena de desenhos e apontamentos, numa espécie de brainstorming, sempre que procuro desbloquear a criatividade uso o biomorfismo, surge-me espontaneamente do subconsciente e nessa quase centena de desenhos, encontrei material suficiente para criar uma obra que considerasse satisfatória às minhas exigências mentais, fundi dois desenhos, que deram lugar à obra que espero partilhar aqui, quiçã no próximo post.
Deixo-vos quatro desses desenhos, os outros foram para arquivo.
Bom ano.
Surrealismo biomórfico
Ano: 2019
Lápis sobre papel
Surrealismo biomórfico
Ano: 2019
Lápis sobre papel
Surrealismo biomórfico
Ano: 2019
Lápis sobre papel
Museu Coleção Berardo
Esta semana revisitei o Museu Coleção Berardo, sendo-me um pouco difícil descrever esta experiência, pois a exposição ''Coleção Berardo (1900–1960)'', é uma viagem ao que se fez de melhor no modernismo e na arte contemporânea do século XX, do cubismo ao dadaísmo, do surrealismo ao expressionismo abrstracto, passando pela pop art, entre outros estilos, artistas como Pablo Picasso, Amadeo Modigliani, Jackson Pollock ou Andy Warhol, são apenas alguns dos nomes de excelência que se podem apreciar.
Algumas das obras que tive o prazer de ver:
Amadeo Modigliani e Pablo Picasso
Clement Serveau
Salvador Dali
Wilfredo Lam
Giorgio de Chirico
Jean Arp
Max Ernst
Joan Miró
Paul Delvaux
Robert Delaunay
Jean Dubuffet
Josef Albers
Mondrian
Yves Klein e Fontana
Yves Klein
Fernand Léger
Franz Kline
Willem de Kooning
Lee Krasner
Jackson Pollock
Mark Rothko
Arshile Gorky
Roy Lichtenstein
Andy Warhol
Há ainda outras exposições a decorrer, destaco: ''Coleção Berardo de 1960 à atualidade''
Anish Kapoor
Frank Stella
Richard Serra
E a exposição “(Des)Construção da Memória”
Frenesim, noite branca, Braga
Por vezes a navegar na Internet, encontramos alguns tesouros, aqui, a minha participação na Oficina / Performance / Coro espontâneo, na Biblioteca Lúcio Craveiro, em Braga. A música, que arranhamos foi: '' 'I Want To Break Free'' dos Queen.
Fotos retiradas da página do Facebook, da noite branca de Braga.
Eduardo de Pinho
Do Impressionismo ao Surrealismo, a obra de Eduardo de Pinho, centra-se na Portugalidade.
Salgueiral no Inverno, Fiães
Aqui há dias, estive a rever algumas fotos que tirei há uns dois anos e meio, nos passadiços das Ribeiras de Fiães, encontrei uma, com um salgueiral no Inverno e lá fui às Ribeiras, constatar o que aconteceu depois deste tempo volvido. A estação é outra é certo, estamos no Outono e a foto que eu tinha, havia sido tirada no Inverno, os salgueiros engrossaram, havia muito mais luz agora, folhagem, ainda que a cair e o charco esse, tinha desaparecido, charcos temporários, acumulação das chuvas do Outono e Inverno, penso eu. Não consegui esperar até Fevereiro, como ainda faltam alguns meses, orientei-me pela fotografia que tinha e decidi recriar este local, na pintura ''Salgueiral no Inverno, Fiães''
Salgueiral no Inverno, Fiães
Ano: 2019
Acrílico sobre tela, 70 x 60 cm
A fotografia abaixo remonta a Fevereiro de 2017
''No Parque das Ribeiras do Uíma predominam os salgueirais de porte arbustivo fisionomicamente dominado pela borrazeira-preta (Salix atrocinerea), ainda que sejam frequentes outras espécies do género Salix. Estão normalmente associados a áreas encharcadiças adjacentes a cursos de água planos e com baixa velocidade da corrente. Os solos onde se desenvolvem tem elevado teor de humidade e possuem um bom horizonte orgânico. Os salgueiros de porte arbóreos (Salix alba e Salix atrocinerea) apresentam um mosaico de árvores onde os salgueiros são mais ou menos dominantes, embora também se podem ver choupos (Populus nigra e Populus alba), carvalhos alvarinho (Quercus robur) e freixos (Fraxinus angustifolia).´´
« Pintar um quadro significa compor. Se existir uma grande sensibilidade, estão criadas condições favoráveis para uma boa concepção artística.»
«Vamos interpretar a natureza; concretizemos as nossas impressões, as nossas experiências, numa estética ao mesmo tempo pessoal e consciente da tradição. O mais forte será aquele que escavar com mais profundidade e conseguir a realização plena - tal como os grandes venezianos.»
«Quis fazer do Impressionismo uma coisa que fosse tão sólida e duradoira como a arte dos museus.»
«A priori, não existem escolas. O factor determinante é a Arte como tal. Um quadro é bom ou mau.»
«Há duas coisas importantes no pintor: o olhar e o cérebro, que devem apoiar-se mutuamente. É necessário aperfeiçoá-los a ambos: o olhar, pelo estudo da Natureza, o cérebro, pela lógica das sensações organizadas que fornecem os meios de expressão.»
«Não existe uma linha, não existe o modelado; existem contrastes. quando a cor atinge a sua riqueza máxima, a forma alcança a sua plenitude.»
«Quis copiar a Natureza e não consegui. Mas fiquei contente comigo próprio, quando descobri que, por exemplo, não é fácil reproduzir o sol, que é necessário dar-lhe expressão de qualquer outra forma... pela cor.»
«O meu código é o realismo. Mas um realismo cheio de grandeza, inconsciente. O heroísmo do real.»
Paul Cézanne (1839 - 1906)
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