sábado, 21 de dezembro de 2019

Museu Coleção Berardo

Até breve...


Niki de Saint-Phalle




Henry Moore



Museu Coleção Berardo

Esta semana revisitei o Museu Coleção Berardo, sendo-me um pouco difícil descrever esta experiência, pois a exposição ''Coleção Berardo (1900–1960)'', é uma viagem ao que se fez de melhor no modernismo e na arte contemporânea do século XX, do cubismo ao dadaísmo, do surrealismo ao expressionismo abrstracto, passando pela pop art, entre outros estilos, artistas como Pablo Picasso, Amadeo Modigliani, Jackson Pollock ou Andy Warhol, são apenas alguns dos nomes de excelência que se podem apreciar.

Algumas das obras que tive o prazer de ver: 



Amadeo Modigliani e Pablo Picasso




Clement Serveau




Salvador Dali




Wilfredo Lam




Giorgio de Chirico




Jean Arp




Max Ernst




Joan Miró




Paul Delvaux




Robert Delaunay




Jean Dubuffet




Josef Albers




Mondrian




Yves Klein e Fontana




Yves Klein




Fernand Léger




Franz Kline




Willem de Kooning




Lee Krasner




Jackson Pollock




Mark Rothko




Arshile Gorky




Roy Lichtenstein




Andy Warhol









Há ainda outras exposições a decorrer, destaco: ''Coleção Berardo de 1960 à atualidade''


Anish Kapoor




Frank Stella




 Richard Serra





E a exposição “(Des)Construção da Memória”






terça-feira, 26 de novembro de 2019

Frenesim, noite branca, Braga

Por vezes a navegar na Internet, encontramos alguns tesouros, aqui, a minha participação na Oficina / Performance / Coro espontâneo, na Biblioteca Lúcio Craveiro, em Braga. A música, que arranhamos foi: '' 'I Want To Break Free'' dos Queen.












Fotos retiradas da página do Facebook, da noite branca de Braga.



sexta-feira, 8 de novembro de 2019

Eduardo de Pinho





Do Impressionismo ao Surrealismo, a obra de Eduardo de Pinho, centra-se na Portugalidade.

terça-feira, 15 de outubro de 2019

Salgueiral no Inverno, Fiães

Aqui há dias, estive a rever algumas fotos que tirei há uns dois anos e meio, nos passadiços das Ribeiras de Fiães, encontrei uma, com um salgueiral no Inverno e lá fui às Ribeiras, constatar o que aconteceu depois deste tempo volvido. A estação é outra é certo, estamos no Outono e a foto que eu tinha, havia sido tirada no Inverno, os salgueiros engrossaram, havia muito mais luz agora, folhagem, ainda que a cair e o charco esse, tinha desaparecido, charcos temporários, acumulação das chuvas  do Outono e Inverno, penso eu. Não consegui esperar até Fevereiro, como ainda faltam alguns meses, orientei-me pela fotografia que tinha e decidi recriar este local, na pintura ''Salgueiral no Inverno, Fiães''






Salgueiral no Inverno, Fiães
Ano: 2019
Acrílico sobre tela, 70 x 60 cm



A fotografia abaixo remonta a Fevereiro de 2017






''No Parque das Ribeiras do Uíma predominam os salgueirais de porte arbustivo fisionomicamente  dominado pela borrazeira-preta (Salix atrocinerea), ainda que sejam frequentes outras espécies do género Salix. Estão normalmente associados a áreas encharcadiças adjacentes a cursos de água planos e com baixa velocidade da corrente. Os solos onde se desenvolvem tem elevado teor de humidade e possuem um bom horizonte orgânico. Os salgueiros de porte arbóreos (Salix alba e Salix atrocinerea) apresentam um mosaico de árvores onde os salgueiros são mais ou menos dominantes, embora também se podem ver choupos (Populus nigra e Populus alba), carvalhos alvarinho (Quercus robur) e freixos (Fraxinus angustifolia).´´





« Pintar um quadro significa compor. Se existir uma grande sensibilidade, estão criadas condições favoráveis para uma boa concepção artística.»

«Vamos interpretar a natureza; concretizemos as nossas impressões, as nossas experiências, numa estética ao mesmo tempo pessoal e consciente da tradição. O mais forte será aquele que escavar com mais profundidade e conseguir a realização plena - tal como os grandes venezianos.»

«Quis fazer do Impressionismo uma coisa que fosse tão sólida e duradoira como a arte dos museus.»

«A priori, não existem escolas. O factor determinante é a Arte como tal. Um quadro é bom ou mau.»

«Há duas coisas importantes no pintor: o olhar e o cérebro, que devem apoiar-se mutuamente. É necessário aperfeiçoá-los a ambos: o olhar, pelo estudo da Natureza, o cérebro, pela lógica das sensações organizadas que fornecem os meios de expressão.»  

«Não existe uma linha, não existe o modelado; existem contrastes. quando a cor atinge a sua riqueza máxima, a forma alcança a sua plenitude.»

«Quis copiar a Natureza e não consegui. Mas fiquei contente comigo próprio, quando descobri que, por exemplo, não é fácil reproduzir o sol, que é necessário dar-lhe expressão de qualquer outra forma... pela cor.»

«O meu código é o realismo. Mas um realismo cheio de grandeza, inconsciente. O heroísmo do real.»


Paul Cézanne (1839 - 1906)



domingo, 13 de outubro de 2019

Museu Convento dos Lóios - Sala António Joaquim

Algumas pinceladas do pintor António Joaquim, são mais do que aulas de arte, ensinam.
Duas das minhas obras preferidas expostas numa sala dedicada a este pintor feirense, no Museu dos Lóios, Santa Maria da Feira. 









Museu de Ovar


Neste sábado 12 de Outubro, inauguraram duas excelentes exposições no Museu de Ovar,  ''Reviver Macau após 20 anos'' (destaque para as vestes de noivos) e ''Pintura aguarelas'', que conta com nomes, tais como: António Pinto, Beatriz Campos, Bertha Augusta Bortes, Carlos Moura, Dórdio Gomes, Estevão Soares, Jaime Martins Barata, João de Lemos Gomes, João Hermano Batista, João Marques, João Rosa Rodrigues, Maria Flores., Querubim Lapa e Roque Gameiro.


Ambas as exposições podem ser visitadas até 30 de Novembro de 2019



Reviver Macau após 20 anos














Pintura Aguarelas











sexta-feira, 27 de setembro de 2019

Moinho abandonado, Pigeiros



Moinho abandonado, Pigeiros
Ano: 2019
Acrílico, sobre tela, 60 x 70 cm 




Nas minhas caminhadas diárias, por entre matas, caminhos pedonais e outros, vou encontrando algumas maravilhas do passado ao abandono, no percurso pedonal/trekking de Caldas de São Jorge até à freguesia de Pigeiros, há dois moinhos abandonados, este datado de 1935, de uma beleza rural, ascética, dou por mim a imaginar como teria sido viver naquela época, que histórias lá se passaram e que já caíram no esquecimento Um povo americanizado, um dia só terá histórias da Marvel para contar aos filhos e netos., espero sinceramente que as entidades responsáveis, não deixem desaparecer estes pedaços da nossa História, não são palácios, nem estádios de futebol, mas são verdadeiros monumentos aos nossos antepassados.


Há que elogiar o restauro do moinho do parque da Várzea, um pouco mais a sul, espero que os outros não caiam no esquecimento.









«Não só comecei a desenhar relativamente tarde, como além disso talvez não tenha muitos à minha frente [...] No que diz respeito ao tempo que resta para o meu trabalho, penso que posso assumir, sem me precipitar, que este meu corpo continuará a sua vida, apesar de tudo, ainda durante alguns anos - digamos, entre seis e dez. Sinto-me tanto mais à vontade para assumir isto quanto presentemente não existe ainda um verdadeiro ''apesar de tudo'' na minha vida... Não tenciono poupar-me ou prestar muita atenção a humores ou a problemas - não me interessa muito se tenho uma vida mais longa ou mais curta, e de qualquer forma as mimalhices físicas que um médico possa dar até certo ponto não são muito do meu agrado.

«por isso continuo na minha vida de ignorância, embora haja uma coisa que eu saiba: dentro de poucos anos tenho de ter realizado uma certa quantidade de trabalho; não preciso de me apressar muito, porque isso não traz nada de bom - mas tenho de continuar a trabalhar calma e tranquilamente, com a possível serenidade e de forma tão acertada quanto possível; só me preocupo com o mundo na medida em que tenho uma certa dívida e obrigação, por assim dizer - porque tenho andado a vaguear pelo mundo nestes trinta anos -, de deixar algo em minha memória, desenhos ou pinturas por razões de gratidão, pois não foram feitos para agradar a uma moda qualquer ou para outra coisa que não fosse para exprimir um honesto sentimento humano. Esse trabalho, então, é o meu objectivo [...]


Vincent van Gogh (1853 - 1890)


sábado, 21 de setembro de 2019

Penca para o Natal




A manhã de hoje, foi propicia para plantar penca, a famosa couve da consoada de Natal, com batatas e bacalhau, imprescindível numa mesa, rodeada por aqueles que nos são mais próximos. 
Recordo-me de uma altura em que olhava para o cultivo da terra de soslaio, hoje, sempre que posso lá vou aprendendo umas coisas com os meus pais, que com a sua paciência lá me vão explicando as coisas do campo e das luas certas, mais do que tradições é uma forma de sustento. 



segunda-feira, 16 de setembro de 2019

''Obra de uma vida'' de Germano Santos

Assisti à apresentação do livro, ''Obra de uma vida'' de Germano Santos, no Salão Nobre da Junta de freguesia de Santa Maria da Feira, livro esse que conta com fotografia, edição gráfica e design do artista Eduardo de Pinho, a ideia deste livro, vi eu florescer, crescer e tomar vida no atelier de Dinis Mesquita, também em Santa Maria da Feira, é um prazer conviver, discutir arte e outros temas com este trio de artistas e amigos, algumas vezes por semana, grupo este que se conheceu na exposição colectiva e bienal de artistas autodidactas feirenses. 

O Germano, que não me permite que o trate por você, pois é de uma jovialidade incrível ,ainda que conte com 75 Primaveras é um artista autodidacta, antigo jogador do Clube Desportivo Feirense (recordista até aos dias de hoje, 7 golos numa partida), ex bancário, dirigente associativo e autarca.

Exprime-se desde tenra idade, através da pintura, embora a tenha ocultado do público até há bem pouco tempo, este seu percurso de 60 anos, que passa pelo impressionismo, fauvismo, expressionismo, arte naif entre outras correntes, mas com um toque sempre seu, obrigado Germano, por partilhares finalmente  a tua arte.

Aquele abraço.