Largo dos Lóios, nº50, 4050-338 Porto
Detalhes:
Exposição patente, no 1.ºpiso da Galeria Vieira Portuense, de 30 de Setembro a 28 de Outubro de 2017.
"A NATUREZA É A MINHA MUSA"
A nossa passagem pelo planeta Terra é tão breve, que não podia partir sem esboçar algumas imagens da natureza.
Na minha obra, tentei deixar um pouco do pó das estrelas, ‘’de que cada um é feito’’. Na maioria das obras tentei harmonizar-me com a natureza, tive alguns mentores: os românticos, os impressionistas, os pós impressionistas, os fauves, os expressionistas e os simbolistas, mas acima deles, um que estará sempre presente, mesmo quando os meus pinceis não tiverem quem os orquestre, o Criador.
A minha pintura de ar livre, que é na sua maioria, a obra que apresento, é criada com o labor de um camponês, entre suor, intempéries e cansaço, nesta quase ingenuidade, de uma procura por um ‘’paraíso perdido, ou idade de ouro da humanidade’’, encontrei um/a que realmente está ao nosso alcance, um vislumbre, num tremeluzir de olhos, que se pode anotar, entre leves pinceladas e com o tempo, aprendi a compor uma natureza minha, própria, que a outra inspira.
As minhas preocupações foram a cor, a luz, a composição e a textura, uma obra que não tenha um problema, já está solucionada à partida, não oferece nenhum desafio, não vale a pena ser pintada, mas ainda assim, prefiro sentar-me a olhar para a mutabilidade da Natureza do que para uma tela acabada, a tela acabada é a lembrança de um momento que não volta mais.
Citando agora, John Ruskin:
"Está nas vossas mãos ver numa poça de água a lama do fundo ou a imagem do céu lá no alto."