Museu Coleção Berardo
Esta semana revisitei o Museu Coleção Berardo, sendo-me um pouco difícil descrever esta experiência, pois a exposição ''Coleção Berardo (1900–1960)'', é uma viagem ao que se fez de melhor no modernismo e na arte contemporânea do século XX, do cubismo ao dadaísmo, do surrealismo ao expressionismo abrstracto, passando pela pop art, entre outros estilos, artistas como Pablo Picasso, Amadeo Modigliani, Jackson Pollock ou Andy Warhol, são apenas alguns dos nomes de excelência que se podem apreciar.
Algumas das obras que tive o prazer de ver:
Amadeo Modigliani e Pablo Picasso
Clement Serveau
Salvador Dali
Wilfredo Lam
Giorgio de Chirico
Jean Arp
Max Ernst
Joan Miró
Paul Delvaux
Robert Delaunay
Jean Dubuffet
Josef Albers
Mondrian
Yves Klein e Fontana
Yves Klein
Fernand Léger
Franz Kline
Willem de Kooning
Lee Krasner
Jackson Pollock
Mark Rothko
Arshile Gorky
Roy Lichtenstein
Andy Warhol
Há ainda outras exposições a decorrer, destaco: ''Coleção Berardo de 1960 à atualidade''
Anish Kapoor
Frank Stella
Richard Serra
E a exposição “(Des)Construção da Memória”
Frenesim, noite branca, Braga
Por vezes a navegar na Internet, encontramos alguns tesouros, aqui, a minha participação na Oficina / Performance / Coro espontâneo, na Biblioteca Lúcio Craveiro, em Braga. A música, que arranhamos foi: '' 'I Want To Break Free'' dos Queen.
Fotos retiradas da página do Facebook, da noite branca de Braga.
Eduardo de Pinho
Do Impressionismo ao Surrealismo, a obra de Eduardo de Pinho, centra-se na Portugalidade.
Salgueiral no Inverno, Fiães
Aqui há dias, estive a rever algumas fotos que tirei há uns dois anos e meio, nos passadiços das Ribeiras de Fiães, encontrei uma, com um salgueiral no Inverno e lá fui às Ribeiras, constatar o que aconteceu depois deste tempo volvido. A estação é outra é certo, estamos no Outono e a foto que eu tinha, havia sido tirada no Inverno, os salgueiros engrossaram, havia muito mais luz agora, folhagem, ainda que a cair e o charco esse, tinha desaparecido, charcos temporários, acumulação das chuvas do Outono e Inverno, penso eu. Não consegui esperar até Fevereiro, como ainda faltam alguns meses, orientei-me pela fotografia que tinha e decidi recriar este local, na pintura ''Salgueiral no Inverno, Fiães''
Salgueiral no Inverno, Fiães
Ano: 2019
Acrílico sobre tela, 70 x 60 cm
A fotografia abaixo remonta a Fevereiro de 2017
''No Parque das Ribeiras do Uíma predominam os salgueirais de porte arbustivo fisionomicamente dominado pela borrazeira-preta (Salix atrocinerea), ainda que sejam frequentes outras espécies do género Salix. Estão normalmente associados a áreas encharcadiças adjacentes a cursos de água planos e com baixa velocidade da corrente. Os solos onde se desenvolvem tem elevado teor de humidade e possuem um bom horizonte orgânico. Os salgueiros de porte arbóreos (Salix alba e Salix atrocinerea) apresentam um mosaico de árvores onde os salgueiros são mais ou menos dominantes, embora também se podem ver choupos (Populus nigra e Populus alba), carvalhos alvarinho (Quercus robur) e freixos (Fraxinus angustifolia).´´
« Pintar um quadro significa compor. Se existir uma grande sensibilidade, estão criadas condições favoráveis para uma boa concepção artística.»
«Vamos interpretar a natureza; concretizemos as nossas impressões, as nossas experiências, numa estética ao mesmo tempo pessoal e consciente da tradição. O mais forte será aquele que escavar com mais profundidade e conseguir a realização plena - tal como os grandes venezianos.»
«Quis fazer do Impressionismo uma coisa que fosse tão sólida e duradoira como a arte dos museus.»
«A priori, não existem escolas. O factor determinante é a Arte como tal. Um quadro é bom ou mau.»
«Há duas coisas importantes no pintor: o olhar e o cérebro, que devem apoiar-se mutuamente. É necessário aperfeiçoá-los a ambos: o olhar, pelo estudo da Natureza, o cérebro, pela lógica das sensações organizadas que fornecem os meios de expressão.»
«Não existe uma linha, não existe o modelado; existem contrastes. quando a cor atinge a sua riqueza máxima, a forma alcança a sua plenitude.»
«Quis copiar a Natureza e não consegui. Mas fiquei contente comigo próprio, quando descobri que, por exemplo, não é fácil reproduzir o sol, que é necessário dar-lhe expressão de qualquer outra forma... pela cor.»
«O meu código é o realismo. Mas um realismo cheio de grandeza, inconsciente. O heroísmo do real.»
Paul Cézanne (1839 - 1906)
Museu de Ovar
Neste sábado 12 de Outubro, inauguraram duas excelentes exposições no Museu de Ovar, ''Reviver Macau após 20 anos'' (destaque para as vestes de noivos) e ''Pintura aguarelas'', que conta com nomes, tais como: António Pinto, Beatriz Campos, Bertha Augusta Bortes, Carlos Moura, Dórdio Gomes, Estevão Soares, Jaime Martins Barata, João de Lemos Gomes, João Hermano Batista, João Marques, João Rosa Rodrigues, Maria Flores., Querubim Lapa e Roque Gameiro.
Ambas as exposições podem ser visitadas até 30 de Novembro de 2019
Reviver Macau após 20 anos
Pintura Aguarelas
Moinho abandonado, Pigeiros
Nas minhas caminhadas diárias, por entre matas, caminhos pedonais e outros, vou encontrando algumas maravilhas do passado ao abandono, no percurso pedonal/trekking de Caldas de São Jorge até à freguesia de Pigeiros, há dois moinhos abandonados, este datado de 1935, de uma beleza rural, ascética, dou por mim a imaginar como teria sido viver naquela época, que histórias lá se passaram e que já caíram no esquecimento Um povo americanizado, um dia só terá histórias da Marvel para contar aos filhos e netos., espero sinceramente que as entidades responsáveis, não deixem desaparecer estes pedaços da nossa História, não são palácios, nem estádios de futebol, mas são verdadeiros monumentos aos nossos antepassados.
Há que elogiar o restauro do moinho do parque da Várzea, um pouco mais a sul, espero que os outros não caiam no esquecimento.
«Não só comecei a desenhar relativamente tarde, como além disso talvez não tenha muitos à minha frente [...] No que diz respeito ao tempo que resta para o meu trabalho, penso que posso assumir, sem me precipitar, que este meu corpo continuará a sua vida, apesar de tudo, ainda durante alguns anos - digamos, entre seis e dez. Sinto-me tanto mais à vontade para assumir isto quanto presentemente não existe ainda um verdadeiro ''apesar de tudo'' na minha vida... Não tenciono poupar-me ou prestar muita atenção a humores ou a problemas - não me interessa muito se tenho uma vida mais longa ou mais curta, e de qualquer forma as mimalhices físicas que um médico possa dar até certo ponto não são muito do meu agrado.
«por isso continuo na minha vida de ignorância, embora haja uma coisa que eu saiba: dentro de poucos anos tenho de ter realizado uma certa quantidade de trabalho; não preciso de me apressar muito, porque isso não traz nada de bom - mas tenho de continuar a trabalhar calma e tranquilamente, com a possível serenidade e de forma tão acertada quanto possível; só me preocupo com o mundo na medida em que tenho uma certa dívida e obrigação, por assim dizer - porque tenho andado a vaguear pelo mundo nestes trinta anos -, de deixar algo em minha memória, desenhos ou pinturas por razões de gratidão, pois não foram feitos para agradar a uma moda qualquer ou para outra coisa que não fosse para exprimir um honesto sentimento humano. Esse trabalho, então, é o meu objectivo [...]
Vincent van Gogh (1853 - 1890)
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