La Morenita del Tepeyac
Nossa Senhora de Guadalupe
Ano: 2023
Lápis sobre papel
México, 12 de dezembro de 1531. Um indígena de 57 anos, da tribo náuatle e chamado Juan Diego, é testemunha da aparição de “uma Senhora do céu”, que se identifica como “a Mãe do verdadeiro Deus”, na colina do Tepeyac, próxima do lugar onde hoje se ergue a gigantesca Cidade do México. A Senhora pede a Juan Diego que, com o manto dele, recolha as rosas de Castela que tinham florescido ali, inexplicavelmente, apesar do inverno, e as apresente ao arcebispo dom Juan de Zumárraga como prova da aparição.
O manto em questão, chamado tilma, era feito de um tecido muito pobre, de fibra de cacto, típica vestimenta dos indígenas locais. Quando Juan Diego desdobrou a tilma com as rosas diante do arcebispo, as pessoas presentes no recinto perceberam que tinha ficado impressa sobre o manto a imagem que hoje o mundo inteiro conhece como a de Nossa Senhora de Guadalupe.
Ao longo dos séculos, a tilma foi analisada em diversas ocasiões por cientistas que nunca conseguiram determinar de que maneira aquela imagem surgiu sobre o tecido. Mais impressionante ainda: não é uma imagem pintada ou estampada “no” tecido: ela “flutua” ligeiramente “acima” do tecido. Além disso, a imagem de Nossa Senhora impressa sobre o manto de São Juan Diego tem outras características extraordinárias que desafiam a ciência há cinco séculos. Três delas:
Os cientistas demonstraram que a imagem sobre o manto não é uma pintura: é literalmente uma impressão e é impossível fazer qualquer réplica dela;
O manto tem características de um corpo humano vivo, como a temperatura constante de 36.6 a 37 graus Celsius e reflexos inexplicáveis na retina de Nossa Senhora;
O manto, apesar da péssima qualidade, parece ser indestrutível, tendo inclusive se auto-restaurado após um acidente em que deveria ter sido corroído por ácido nítrico.
Fonte: Aleteia